terça-feira, 29 de setembro de 2009

IEQ do Cotolengo - Símbolos Religiosos (Cuidado)

Irmãos. Aqui segue uma relação de símbolos religiosos, a maioria ligados a outros deuses e que você, na inocência pode estar usando em um pingente, brinco, estampado em uma camiseta, em um quadro em sua casa por falta de conhecimento. Aqui estão apenas os mais conhecidos, mas devemos ficar atentos com tudo aquilo que não conhecemos.


Essa é uma lista de símbolos religiosos. Nela são descritos símbolos de algumas religiões. Essa lista não inclui todas as religiões, pois nem todas adotam um símbolo para representá-la. Em alguns casos abaixo também explica-se o porquê da religião ser representada por esse símbolo.


O Yin-Yang é o símbolo do Taoísmo, uma das mais conhecidas religiões dharmicas. Um círculo dividido ao meio por uma linha ondulada; uma metade é negra (yin) e a outra é branca(yang). Cada metade tem também um pequeno círculo da cor oposta, ou seja, a metade branca tem um círculo negro e a negra tem um círculo branco. Esse símbolo representa o equilíbrio das forças positivas e negativas do universo: a metade negra representa o negativo, o escuro, a noturno e o feminino e a metade branca representa o suave, o iluminado, o diurno e o masculino. O círculo menor representa a presença de cada um no outro. Alguns estudiosos sem excepcional experiência com a filosofia chinesa clássica dizem que o yang é o bem e o yin é o mal; contudo, segundo o físico teórico Fritjof Capra, influenciado oscilação entre os dois pólos; todas as transições ocorrem gradualmente e numa progressão e distorção em subseqüente eras patriarcais. Em biologia humana, as características masculinas e femininas não estão nitidamente separadas, mas ocorrem, em proporções variáveis, em ambos os sexos. Da mesma forma os chineses acreditavam que todas as pessoas , homens ou mulheres, passam por fases yin e yang. A personalidade de cada homem e de cada mulher não é uma entidade estática, mas um fenômeno dinâmico resultante da interação entre elementos masculinos e femininos. Essa concepção da natureza humana está em contraste flagrante com a da nossa cultura patriarcal, que estabeleceu uma ordem rígida em que se supõe que todos os homens, machos, são masculinos e todas as mulheres, fêmeas, são femininas, e distorceu o significado desses termos ao conferir aos homens os papéis de protagonistas e a maioria dos privilégios da sociedade. Em virtude dessa predisposição patriarcal, a freqüente associação do yin com a passividade e do yang com a atividade é particularmente perigosa. Em nossa cultura, as mulheres têm sido tradicionalmente retratadas como passivas e receptivas, e os homens como ativos e criativos. Essas imagens remontam à teoria da sexualidade de Aristóteles, e têm sido usadas ao longo dos séculos como explicação científica para manter as mulheres num papel subordinado, subserviente, em relação aos homens. A associação do yin com passividade e do yang com atividade parece ser ainda uma outra expressão de estereótipos patriarcais, uma moderna interpretação ocidental que está longe de refletir o significado original dos termos chineses. É um símbolo muito presente não só na religião, mas também em toda a cultura do mundo contemporâneo e é conhecido tanto no Ocidente quanto no Oriente. Um exemplo disso é o brasão de armas do renomado físico de Mecânica Quântica Niels Bohr que tem o símbolo chinês do Tao yin-yang e acima deste a frase, em Latim: "Contraria sunt complementa" que significa os opostos ou os contrários (Contraria) são (sunt, terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo sum, ser/estar, existir, cujo infinitivo é esse) complementares (complementa).
Islamismo O símbolo do Islã é a Lua Crescente com uma Estrela. Tal símbolo pode ser observado em branco na bandeira vermelha da Turquia, fato explicável, se levar-se em consideração que cerca de 99% da população turca pertence ao islamismo. O Islamismo é uma das principais religiões abraâmicas e foi criada pelo profeta Maomé, tomando como base os ensinamentos de outras religiões abraâmicas.
Hinduísmo O Om ou Aum é , além do símbolo do Hinduísmo, o principal mantra do Hinduísmo. Assim como muitos outros mantras, este também está presente no Budismo e no Jainismo e representa o trimurti, isto é, o conjunto formado pelas três principais divindades hindus: Brahma, o Criador do universo; Vishnu, o Reformador do universo; e Shiva, o Destruidor (ou Transformador) do universo. Sua forma é semelhante à de um número três e, como os outros mantras, funciona como uma espécie de oração, mas não relata um diálogo direto com seus deuses.
Siquismo O principal símbolo do Siquismo é o Khanda. Esse símbolo está presente na bandeira dos sikhs, a Nishan Sahib, hasteada em todos os templos sikhs, os gurdwaras. O símbolo é a fusão de quatro armas, cada uma com seu significado: no centro uma espada de dois gumes (chamada Khanda, de onde surgiu o nome do símbolo) que simboliza a criatividade e o poder divino; ao redor do Khanda está o Chakkar, arma com forma circular que representa a perfeição de Deus; e duas espadas chamadas de Kirpans em torno do Khanda e do Chakkar: a espada esquerda representa o pin (o poder espiritual) e a espada direita o min (o poder temporal). Na bandeira do Irã está presente um símbolo muito parecido com Khanda, mas não é o mesmo símbolo nem tem o mesmo significado.
Ayyavazhi A Flor-de-Lótus é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi, fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara (também chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa pessoa. Esse chacra é originado na tradição hindu mas, como vários outros elemento do hinduísmo, foi adotado por outras religiões. Situado no alto da flor está o Namam (ou Thirunamam), também presente no Sahasrara.
Budismo O símbolo do Budismo é a Roda Dharmica ou Dharmacakra. Apesar desta ser um símbolo admitido por todas as religiões dharmicas, como o Jainismo, tal símbolo é considerado o símbolo oficial do Budismo. É um círculo com oito braços surgidos no centro apontando direções diferentes. Cada um dos braços representa cada uma das oito práticas que constituem o Nobre Caminho Óctuplo: Compreensão Correta, Pensamento Correto, Fala Correta, Ação Correta, Meio de Vida Correto, Atenção Correta, Sabedoria Correta e Visão Correta.
Tenrikyo O emblema do Tenrikyo é representado como um círculo. No interior desse círculo, há um outro menor, de onde surgem outros cinco braços, separados em ângulos de 72°, separando o círculo em cinco. Dos cinco bracos, surgem outros cinco círculo, um em cada braço. O Tenrikyo é uma religião dharmica surgida no Japão. Sua fundadora foi a camponesa Miki Nakayama.


Ásatrú O Valknut é o símbolo do Ásatrú, religião instituída na década de 1960. O Valknut é formado por três triângulos entrelaçados entre si e representa o poder do deus Odin. O Ásatrú tenta reviver a antiga mitologia nórdica. O Valknut já era usado pelos antigos Vikings como símbolo religioso, pois é visto em muitos documentos antigos.

Wicca O Pentagrama é um dos símbolos mais importantes símbolos da religião neo-pagã Wicca. Esse símbolo está bastante presente em rituais e cerimônias da religião. É o símbolo do feminino, pois os antigos astrônomos ptolomáicos acreditavam que o planeta Vênus (deusa da beleza na mitologia romana) fazia uma órbita em forma de estrela no céu numa visão geocêntrica. Logo, o pentagrama foi adotado como símbolo d'A Deusa, uma das principais divindades do Wicca. Infelizmente, o pentagrama foi associado erroneamente ao satanismo, pois como todos os seguidores Wicca são bruxos (mas nem todos os bruxos são Wicca) persiste a idéia medieval deixada pela Inquisição de que todos os bruxos são seguidores do demônio.Outra asociaçao do pentagrama ao demônio é o pentagrama invertido(com duas pontas para cima) simbolizando a besta "Baphomet". Outro símbolo importante do Wicca é a Lua Tripla, representando o Deus Cornífero. Vale lembrar que o Pentagrama era utilizado pelos antigos templários como simbolo de riqueza. O Pentagrama também foi estudado por Pitágoras e futuramente por seus seguidores chegando assim numa denominação de um emblema da perfeição e no próprio homem, aonde um homem esta com os braços e pernas abertos formando o pentagrama(outras ilustrações foram feitas por Leonardo da Vinci). Muitas vezes na maçonaria o Pentagrama também ganhava o significado do "infinito" pois poderia ser desenhado outro pentagrama no meio do original e assim infinitamente sem perda na geometria. O pentagrama também possui forte significado na China antiga, aonde cada ponta simbolizava um elemento, tendo assim Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal.
Zoroastrismo O Faravahar ou Ferohar é um dos símbolos mais importantes do Zoroastrismo, religião monoteísta fundada na Pérsia pelo profeta Zaratustra (ou Zoroastres). Ele é formado por uma espécie de asa com um círculo no centro. Surgindo do círculo, está uma figura humana. O Ferohar representa a alma dos seres humanos antes de nascerem e depois de morrerem, ou seja, a alma humana das pessoas enquanto estas não estão vivas. Outro símbolo importantíssimo do Zoroastrismo é o elemento do fogo.
Jainismo O símbolo do Jainismo é uma variação do Darmacakra. Nesse caso, a roda dharmica situa-se no interior da figura de uma mão. A mão é geralmente vista como símbolo de sabedoria e de ensinamento. Logo, sendo o Darmacakra um símbolo presente em muitas religiões dharmicas, é um símbolo da sabedoria na sua religião. O Jainismo é uma religião que recebeu muita influência do Budismo, que por sua vez recebeu muita influência do Hinduísmo, todas religiões dharmicas. Também simboliza a oposição à violência.







Fé Bahá'í O maior símbolo da Fé Bahá'í é a Estrela de Nove Pontas. Para os bahá'ís, o número 9 é sagrado, o número da perfeição, pois é o dígito máximo. Também é o valor numérico da palavra árabe Baha e o número de religiões divinamente reveladas (sabeísmo, hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo, islamismo, zoroastrismo, fé babí e, finalmente, fé bahá'í). A forma da estrela pode variar, desde que contenha nove pontas. Ouros símbolos são o Máximo Nome, o Símbolo da Pedra e o Bahá
Xintoísmo O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi), geralmente mais larga que a distância entre as duas barras. Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizontal que liga os postes. Sua presença anuncia que há um santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos mais importantes símbolos da tradição japonesa e simboliza a separação entre o mundo dos homens e o dos kami.
Seicho-no-ie O Enkan é o símbolo da religião/filosofia monoteísta Seicho-no-ie. Ele é mostrado como uma estrela de oito pontas. A cada duas pontas surge uma barra que as separa do restante. Essas barras são ligadas a um círculo rodeado por pontas que envolve toda a estrela.








Igreja Messiânica Mundial O emblema da Igreja Messiânica Mundial tem a forma básica de um circulo. No interior do círculo há um outro muito menor, de onde surgem oito linhas, dividindo o círculo igualmente em ângulos de 45°. As linhas nos sentidos vertical e horizontal são mais grossas que as no sentido diagonal. A Igreja Messiânica Mundial foi fundada por Mokiti Okada (ou Meishu Sama, como os seguidores chamam-no) em 1935.

domingo, 27 de setembro de 2009

IEQ do Cotolengo - Novo Testamento

O Cânon do Novo Testamento



O Cânon do Novo Testamento é um dos 'pacotes' cristãos que herdamos dos que nos antecederam. Grandes esforços foram despendidos da parte de cristãos sinceros dedicados ao Senhor de todos nós, Jesus, bem letrados na Palavra, e profundamente preocupados com a saúde da doutrina que Cristo Jesus nos deixara.

É ainda comum se pensar que o conjunto de livros sagrados considerados inspirados por Deus, foi entregue à humanidade na forma e ordem em que se encontram na Bíblia, hoje. Esta visão romântica da Bíblia limita o conhecimento, e por conseguinte, limita o crescimento do povo cristão dos nossos dias. Em se tratando do Novo Testamento, isso se dá, basicamente, em razão de os que lideram o grande rebanho, desconhecer as nuances da formação desse cânon, privando os irmãos de ter esse contato maravilhoso com a história dos seus irmãos desta grande família.

A organização dos livros do Novo Testamento levou mais de trezentos anos para ser definida. Nesse ínterim, irmãos vários doaram até suas próprias vidas para manter em existência todo esse material escrito. Eles os reproduziam, e os espalhavam às comunidades cristãs dispersas nas várias regiões do mundo antigo. Eles os liam nas 'igrejas', e procuravam guardá-los em lugar seguro em tempos de perseguição.

Esses documentos: livros, cartas, homilias e tratados, existiam em abundância; não se resumiam aos vinte e sete que temos hoje. Vários documentos que carregavam os nomes dos apóstolos e de outros importantes servos do Senhor, surgiram na época da Igreja Primitiva (até aproximadamente 400 d.C). Isso acontecia, principalmente, em virtude de alguns homens, até mesmo sinceros cristãos, ao escrever um documento, assumir o nome de alguém proeminente para que o tal documento circulasse livremente e com autoridade. Sua preocupação maior era a de garantir que a sua doutrina ou pensamento fosse levado à diante.

Início da Organização do Cânon

A proliferação desses documentos, alguns com ensinamentos notoriamente maléficos à doutrina cristã, provocou a necessidade de se definir quais documentos deveriam ser considerados sãos para os cristãos. Além disso, o edito do imperador Diocleciano que ordenava a queima de todo livro sagrado, de certa forma, intensificou a urgência em se estabelecer um rol definitivo para os livros sagrados. Assim sendo, homens santos se reuniram para essa árdua tarefa. A questão maior era: como decidir se tal livro é, ou não, inspirado por Deus? Desde muito cedo (~150 d.C) começaram a surgir listas e catálogos que traziam a relação dos livros lidos comumente nas 'igrejas' e tidos como inspirados por Deus. Foram então estabelecidos os seguintes critérios para a análise desses documentos:
Apostolicidade: O documento foi escrito por um apóstolo, alguém que viu Jesus e andou com Ele? Se não, teve o autor íntima relação com um apóstolo (exemplos aceitos na época: Marcos e Lucas)?
Conteúdo: A mensagem que o documento traz está de acordo com os ensinamentos das Escrituras, i.e., o Antigo Testamento? Possui conteúdo espiritual e relevante para a vida cristã? Carrega a Doutrina ensina pelo Salvador Jesus Cristo?
Universalidade: O livro foi aceito pelos primeiros cristãos como proveitoso? era comumente lido nos primeiros ajuntamentos cristãos?
Se a resposta fosse 'sim' para esses pré-requisitos, o documento era incluído no cânon que estava sendo formado. Esses critérios eram observados por representantes de várias comunidades cristãs da época, os livros eram cuidadosamente examinados e sua história verificada para se saber da sua autenticidade.

Os Documentos

Alguns documentos que gozaram de lugar nas primeiras listas (e que acabaram sendo retirados dela) foram:
I Clemente: Primeira epístola de Clemente Romano (~96 d.C.) aos Coríntios. Clemente foi, possivelmente, um dos companheiros de Paulo em suas jornadas (Fl. 4:3). Nesta epístola, Ele exorta a comunidade a acalmar os seus ânimos exaltados e a por fim aos conflitos que criaram, pois não são dignos de Cristo; isso ele faz com muita beleza. A carta sempre obteve alta estima entre os cristãos, e é muitíssimo útil ao cristão honesto. É lamentável que hoje pouquíssimos tenham acesso a esse material tão proveitoso a todos nós. A segunda epístola de Clemente (II Clemente) apesar de ser encontrada, juntamente com I Clemente, no Codex Alexandrinus, raramente foi tida como autêntica.

O Pastor: Provavelmente escrito por Hermas (~140 d.C.), companheiro de Paulo em suas viagens (Rm. 16:14), é um documento universal, com caráter apocalíptico. Muitíssimo querido pelos primeiros cristãos, este documento foi tido por inspirado por muitos. Hoje, porém, ainda que é de valor inestimável para nós, o livro é quase totalmente desconhecido da comunidade cristã dos nossos dias.

Epístola de Barnabé: Descoberta recentemente (séc. IX), a epístola de Barnabé (~130 d.C), companheiro de Paulo (ainda que hoje, poucos concordam que tenha sido o próprio Barnabé, seu autor), possui um tom veloz e firme, mesmo tendo estilo pobre, sua posição com relação a Cristo é gloriosa, e suas interpretações do Antigo Testamento são inspiradoras. Gozou de autenticidade por alguns proeminentes pais da igreja durante os primeiros séculos.

Didaque (O ensino dos doze Apóstolos): Esse documento, muito proveitoso e útil a qualquer cristão sincero, esteve também na categoria de "livro sagrado" por muito tempo. Sua circulação era comum entre os primeiros cristãos, era também muito estimado.

Houve ainda outros documentos que carregavam os nomes dos apóstolos. Apesar de serem lidos por algumas comunidades, nunca gozaram da condição de livros sagrados, por apresentar divergências nítidas com as Escrituras estabelecidas, e por ser muito fantasiosos:
O Apocalipse de Pedro
Atos de Paulo
O Evangelho de Pedro, e outros

Há, em nosso cânon (o Novo Testamento), livros que encontraram muita dificuldade para fazer parte dele. Alguns, até hoje são disputados quanto a sua autenticidade
Epístola aos Hebreus: apostolicidade (autor desconhecido).
Epístola de Tiago: apostolicidade (provável pseudoepígrafe), conteúdo (clara divergência com o ensino da justificação unicamente pela fé), e universalidade (uso improvável pelos primeiros cristãos)
II Epístola de Pedro: apostolicidade (provável pseudoepígrafe), e universalidade (uso improvável pelos primeiros cristãos).
II e III Epístolas de João: apostolicidade.
Epístola de Judas: apostolicidade (provável pseudoepígrafe), e conteúdo (menciona livros apócrifos (de certa forma, conferindo-lhes autoridade): Ascensão de Moisés e Enoque).
Apocalipse de João: apostolicidade e conteúdo

Foi no Concílio de Cartago (397) que a primeira lista com os livros inspirados do Novo Testamento (com os vinte e sete livros que temos hoje) foi acolhida.

Certamente o Espírito de Deus, que inspirou nos escritores sagrados a mensagem de Deus, guiou também aqueles sobre cujos ombros repousou a responsabilidade da análise e seleção de todo esse material que hoje dispomos como o Novo Testamento. Não devemos, entretanto, banir do nosso meio aqueles documentos que, ainda que não gozam do privilégio de fazer parte do nosso atual Cânon, possuem ensinamentos úteis e proveitosos a nossa vida cristã.
Tendo diretrizes acertadas, a Igreja de Jesus seguramente ganhará com o conhecimento desse material, também pertencente aos primeiros cristãos. Talvez, Paulo, em I Tessalonicenses 5:19-21, fortaleça esse conselho:
19 Não extingais o Espírito; 20 não desprezeis as profecias, 21 mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom.

IEQ DO COTOLENGO - IR À IGREJA

Assim como nosso corpo precisa funcionar bem para termos saúde, também nossa fé precisa estar bem para termos saúde espiritual.Um dos grandes sintomas de que nossa fé não está bem é quando não queremos ir à igreja. Isto pode acontecer por dois motivos principais:

1º - é porque a pessoa pensa que é tão pecadora que não é digna de estar com os cristãos.Bem, se este é o motivo isto não deveria acontecer porque a igreja é, em primeiro lugar, a reunião de pessoas pecadoras, que reconhecem isto, e que carecem do amor, da graça e da misericórdia de Deus. Sendo assim, cristão não é aquela pessoa perfeita e que não comete mais pecados. Cristão é a pessoa que não busca a sua auto-salvação e sua autojustificação, mas busca isto única e exclusivamente em Jesus Cristo. Portanto, a igreja é formada por pecadores conscientes de que precisam de Deus em suas vidas.

2º - é porque algumas pessoas pensam que lendo a Bíblia em casa e fazendo suas orações não necessitam ir à igreja, pois já têm sua fé e isto basta. Por um lado isto é verdade. A Bíblia nos deixa claro que para ter fé é necessário crer. Mas talvez precisaríamos nos perguntar se é isto que Deus quer de nós. Será que Deus quer apenas que tenhamos fé? Surpreendentemente não é apenas isto que Deus espera de nós. A Bíblia nos fala que o desejo maior de Deus é que todos possam ser "maduros na fé". Que todos nós possamos buscar igualar nosso caráter ao caráter de Cristo: "ATÉ QUE TODOS CHEGUEMOS À UNIDADE DA FÉ E DO CONHECIMENTO DO FILHO DE DEUS, E CHEGUEMOS À MATURIDADE, ATINGINDO A MEDIDA DA PLENITUDE DE CRISTO. O PROPÓSITO É QUE NÃO MAIS SEJAMOS COMO CRIANÇAS, LEVADOS DE UM LADO PARA O OUTRO PELAS ONDAS, NEM JOGADOS PARA CÁ E PARA LÁ POR TODO VENTO DE DOUTRINAS E PELA ASTÚCIA E ESPERTEZA DE HOMENS QUE INDUZEM AO ERRO." (Efésios 4.13-14). Este texto nos ensina duas grandes verdades. A primeira é que o desejo de Deus é que, além de termos fé, nós possamos buscar ser igual ao caráter de Jesus Cristo. E o segundo é que busquemos ser "adultos" em nossa fé, o que significa que o "adulto na fé" sabe qual é a vontade de Deus para a sua vida e o que Ele quer de cada um de nós.

Talvez você esteja se perguntando: o que a igreja tem a ver com isto? Quero explicar brevemente como a igreja nos ajuda a nos tornarmos adultos em nossa fé.

1. Na igreja ouvimos a Palavra de Deus através de outras pessoas: "A FÉ VEM POR SE OUVIR A MENSAGEM, E A MENSAGEM É OUVIDA MEDIANTE A PALAVRA DE CRISTO." Os Cultos, estudos bíblicos, escola dominical, grupos de jovens, são formas de ouvir a Palavra de Deus. E esta Palavra nos estimula a refletirmos sobre a nossa própria fé e a fortalecê-la. Ao lermos a Bíblia em casa facilmente podemos selecionar aquilo que nos agrada e aquilo em que queremos crer. Mas quando ouvimos a Palavra de Deus através de outras pessoas Deus fala conosco aquilo que precisamos ouvir para nosso crescimento espiritual.

2. Na igreja também temos uma família: "TAMBÉM OS PREDESTINOU PARA SEREM CONFORME A IMAGEM DE SEU FILHO, A FIM DE QUE ELE SEJA O PRIMOGÊNITO ENTRE MUITOS IRMÃOS." (RM 8.29) E "COMO É BOM E AGRADÁVEL VIVEREM UNIDOS AOS IRMÃOS."(SL 133.1) No momento em que aceitamos em nossa vida Jesus como nosso Senhor e Salvador nos tornamos Filhos de Deus (Jo 1.12-13) e irmãos mais novos de Jesus Cristo tendo Deus como mesmo pai. Portanto agora fazemos parte de uma mesma família. Qual é a família feliz que não quer se encontrar e se visitar? Da mesma forma que nossos pais ficavam e ficam tristes em ver que seus filhos não se dão bem, assim também Deus se entristece quando vê que alguns de seus filhos não querem estar junto com os outros irmãos. A nossa comunhão não depende do outro ser querido ou não, mas daquilo que Deus fez através de Cristo em minha vida e na vida dele.

3. Na igreja temos o privilégio de vivermos como pessoas que compartilham da mesma fé já antecipando a comunhão que teremos no céu junto com Deus. E neste convívio nosso caráter é aperfeiçoado. "SABEMOS QUE CONHECEMOS (JESUS CRISTO), SE OBEDECEMOS AOS SEUS MANDAMENTOS. AQUELE QUE DIZ: "EU O CONHEÇO", MAS NÃO OBEDECE AOS SEUS MANDAMENTOS, É MENTIROSO, E A VERDADE NÃO ESTÁ NELE. MAS SE ALGUÉM OBEDECE À SUA PALAVRA, NELE VERDADEIRAMENTE O AMOR DE DEUS ESTÁ APERFEIÇOADO. DESTA FORMA SABEMOS QUE ESTAMOS NELE: AQUELE QUE AFIRMA QUE PERMANECE NELE, DEVE ANDAR COMO ELE ANDOU." E "ENQUANTO TEMOS OPORTUNIDADE, FAÇAMOS O BEM A TODOS , ESPECIALMENTE AOS DA FAMÍLIA DA FÉ" (GL 4.10). Para exercitarmos o amor é necessário que estejamos próximos, tanto para abençoar, como para ser abençoado.
Somos abençoados e podemos abençoar:

No testemunho - Quando testemunhamos ou ouvimos um testemunho somos fortalecidos vendo que realmente aquilo que estudamos e lemos na Bíblia se concretiza em nossa vida e na vida de nossos irmãos.

Aconselhando uns aos outros (Cl 3.13) - Não nascemos sabendo e precisamos aprender muito nesta vida. Na igreja você encontrará pessoas que podem aconselhá-lo, orientando-o na Palavra de Deus para que você possa ter uma vida mais feliz.

Orando uns pelos outros (Tg 5.16) - Na igreja podemos orar pelos outros e também recebermos oração por nós em um espírito fraterno de intercessão.

Suportando uns aos outros (Cl 3.13) - A vida, por vezes, é bastante dura conosco e somos surpreendidos por todo tipo de problemas que muitas vezes nos desanimam e nos desencorajam a viver. Juntamente aos irmãos da fé você encontrará consolo e conforto.

Exortando uns aos outros (Hb 3.13-14) - Mesmo como cristãos, nem sempre vivemos de acordo com a vontade de Deus. Precisamos uns dos outros para nos ajudar a corrigir nossas deficiências e limitações para amadurecermos na fé. Portanto, se há irmãos na fé, eles poderão ajudá-lo na caminhada e você na deles.

Servindo uns aos outros (1 Pe 4.10) - Aquele que não se dispõe a ajudar seu irmão nada compreendeu a respeito da fé e do amor ao próximo. Quando fazemos isto em grupo, ou seja, na igreja, temos muito mais força e eficiência. É na igreja que desenvolvemos nossas habilidades e dons para servir uns aos outros.

Como nós podemos verificar na Bíblia, ela nos dá motivos de sobra para freqüentarmos a igreja. Ao não fazer isto, o maior prejudicado é você mesmo que estará deixando de compartilhar as bênçãos que Deus tem reservado para seus filhos. Deus já nos deu estes presentes, mas você só os receberá se for buscá-los. Então, não perca tempo: venha se juntar aos irmãos na fé para crescer espiritualmente, com o objetivo de se aperfeiçoar na fé e viver de acordo com o propósito de Deus!

Autor: Samuel Scheffler

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

IEQ do Cotolengo - Fugir só causa prejuíso

Fugir só Causa Prejuízo



O texto em apresso nos conta de uma crise e uma família envolvida fugindo da crise em busca de solução, mas diz que a fuga criou outras situações maiores com prejuízos irreparáveis.Corpo:
A – Elimeleque esposo de Noemi era natural de Belém de Judá; foi morar em Moabe. Só para entendermos; Belém sig, casa do pão. (Jesus que nasceu em Belém disse. eu sou o pão da vida. JO. 14.6.
B – Moabe era uma Nação, um povo resultado de uma ação incestuosa de uma filha com o pai. (discorrer) GÊN. 19: 30-32, 37. (ler) a filha primogênita de Ló com seu pai.
C - Houve fome uma crise em Belém; Elimeleque deixou a cidade sua, por causa da crise, em vez de procurar recursos para alimentar a família, preferiu fugir para Moabe.
D – Quando se está numa crise em geral, perde-se o foco das coisas que está pela frente, é comum acontecer isto. Sempre houve ciclos de fartura e de escassez. Em Canaã em tempos de Abraão, GÊN: 26:1: depois nos dias de Isaque seu filho, depois no Egito em tempo de Jacó filho de Isaque. José foi o protagonista
E – Qual foi o resultado de Abraão sair de Canaã? GÊN: 12: 10: (ler) deu a mulher para Faraó para não morrer. Depois houve fome novamente em Canaã GÊN: 26.1. Isaque foge para a Filistia em Gerar. Qual foi o resultado? GÊN: 26: 7: entregou a mulher para o Rei Alimeleque para não morrer.
F – É de pensar que Canaã os crentes têem como terra que mana leite e mel. Só fartura, só maravilhas; isto deve ser a Canaã Celestial e não a daqui da terra.
G – Qual o resultado de Elimeleque sair de Belém? Foi morrer em Moabe ele e seus dois filhos, Malom e Quiliom. Noemi ficou viúva e sem seus filhos. RT: 1: 3-5. Quando Deus deu a provisão de volta na casa do pão. RT: 1: 6-7. Noemi voltou! Não é assim hoje na vida das pessoas e até na Igreja?
H – A Igreja é o lugar onde o rebanho do Senhor se alimenta casa do pão. Por isso ML: 3: 10: menciona o trazer o Dizimo a casa do tesouro, mas de vez em quando enfrenta-se tempo de escassez, crises; as vezes por causa de comodismo; não só do pastor, ou da liderança, mas por causa do próprio rebanho que não trabalha, não investe, não semeia.
I – Não ora; não lê a palavra, tempo de sequidão, se o rebanho não produz, falta alimento para o pastor entregar na manjedoura às vezes esta sequidão é resultado das intempéries mesmo.
J – Murmurações por parte das ovelhas, intrigas, desentendimentos, às vezes é resultado de uma onda na liderança local, ou superiores; (intempéries climáticas que acontecem)
L – Nós sofremos intempéries que são resultados climáticos de correntes de calor e frios vinda dos pólos Norte ou Sul; não são estas as informações que recebemos das estações de meteorologia? Não é culpa nossa, mas sofremos! Reclamar adianta?
M – Muitas ovelhas procedem como Elimeleque. Em tempos difíceis fogem para outras pastagens, sem saber a origem daquela nova pastagem, se o que tem lá é grama natural ou sintética.
N – Chegando lá entregam o que lhes é de mais precioso, ou morrem e matam seus descendentes quando deveriam ficar onde estão e esperar o ciclo da fartura novamente.
O – Quando há tempo de voltar tudo se recupera, mas em alguns caso não há mais tempo. Abraão, Isaque, e Noemi se recuperaram, mas Elimeleque e os filhos dele morreram em Moabe.
P – Como conseguir ficar na terra e vencer em tempo de escassez? Quando a gente vê que o poço está secando, cava-se mais fundo atrás de água.
Q – Na Igreja casa do pão onde as ovelhas se alimentam não deve faltar pão, não faltar à palavra, mas se acaso começar uma escassez, às vezes por causa da liderança, às vezes por desanimar de tanto insistir e não ver resultados.
R – Isto causa cansaço na liderança podendo resultar na escassez da palavra. O povo não ora; não lê a palavra, trabalhar é coisa de alguns poucos que precisam fazer o dobro sempre porque alguém quer comer sem trabalhar...
S – O que fazer? Fugir? GÊN: 26: 13-15. Às vezes acontece que o inimigo fica com inveja. Não eram demônios não! Eram gentes de Gerar, da terra onde estavam trabalhando e prosperando. Isaque desistiu? Não!
T – GÊN: 26: 18-22. abrir mais poços, cavar mais fundo; orar mais; ler mais; vigiar mais; até o inimigo desistir.
U – Se você acha que o alimento está ficando escasso; a água está secando; não fuja não reclame, quem reclama quem murmura do que alguém está fazendo; está fugindo.
V – Trabalhe, plante que o pão volta nas prateleiras, é melhor ficar e comer do fruto que plantou do que comer o que outros plantaram como foi o caso de Noemi: Voltou e foi comer do campo de Boaz; do que outros haviam plantado; viver de favores alheios, mas com a falta de Seus entes- queridos.

Conclusão:
A – Entre uma fornada de pão e outra, às vezes as prateleiras ficam vazias, os filhos ficam sentados na mesa esperando a mamãe aprontar o pão, mas é melhor esperar do que procurar no vizinho; por que Deus está preparando mais uma fornada de Pão quentinho.
B – Depois é só alegria; estomago cheio novamente e novas forças, novo trabalho, mais plantação e novas colheitas. Isto não se aplica só como Igreja! E sim como família, casamento; como trabalho secular, como Empresa. Como empreendimento; Não fuja! Espere que a fartura chega logo, já está a caminho.

domingo, 13 de setembro de 2009

IEQ do Cotolengo - O dízimo no Novo Testamento

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O Dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento. O escritor da Epístola aos Hebreus estabelece uma vinculação direta entre esta prática e o Novo Testamento, quando menciona o fato de Abraão ter pago o dízimo de tudo a Melquisedeque. Vale lembrar, inclusive, que o mesmo autor afirma ser Cristo sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus 5:10). Ora, isto quer dizer que, se a ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos, sem alteração, e isto inclui o dízimo. Pagar o dízimo, portanto, é dar seqüência, em Cristo, ao sacerdócio de Melquisedeque, que é 'sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre' (Hebreus 7:3).
a. Jesus e o Dízimo: - O próprio Cristo não passou ao largo do dízimo. Leia Mateus 23:23 e 24.
Você descobriu, entre outras coisas, que a pratica do dízimo entre os contemporâneos de Jesus tornou-se legalista e ostentatória de falsa espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinação para serem vistos e honrados pelos homens, e não como fruto sincero de corações agradecidos. Era apenas aparência, nada mais. Todo o texto de Mateus 23 enfatiza este lado da arrogância, da falsa religiosidade, onde a hipocrisia se reveste de justiça para tornar-se a glória de corações iníquos e apodrecidos.
Alguns podem pensar, à primeira vista, que Jesus estivesse condenando o dízimo. Porém, uma leitura mais acurada do texto (versículo 23) revela que Ele estava reprovando a motivação errada. Foi isto que deixou claro ao afirmar: ‘...pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé’. Ou seja, uma coisa não pode existir sem a outra. É tanto que acrescentou: ‘Deveis, porém, fazer estas coisas (viver o juízo, a misericórdia e a fé), e não omitir aquelas’ (dizimar a hortelã, o endro e o cominho). O que Jesus fez foi reforçar o conceito de que o dízimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justiça, é um ato de fé que produz obediência voluntária aos mandamentos da Palavra de Deus.
b. O Dízimo nas Epístolas: - Ainda que a Palavra dízimo não apareça nos ensinos do apóstolo Paulo, está implícita todas as vezes em que ele admoesta sobre a contribuição. Leia 1 Coríntios 16:2.
Duas coisas aparecem no texto: as contribuições eram feitas no primeiro dia da semana (domingo), proporcionalmente à prosperidade de cada um. O dízimo é exatamente isto. Quando se paga 10%, ele sempre será proporcional. Em outras palavras, quanto mais o crente prospera, mais contribui. O apóstolo também reitera o conceito de que a contribuição sistemática, além de proporcional, deve ser oriunda da motivação correta. Ele afirma: ‘Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria’ (2 Coríntios 9:7).

AS BÊNÇÃOS QUE ACOMPANHAM OS DÍZIMOS
a. Bênçãos para a Igreja: - Se todos os crentes pagassem o dízimo, não haveria necessidade de a Igreja local lançar mão de campanhas financeiras para a execução de sua tarefa. O que ocorre é exatamente o oposto. É pequeno o percentual dos que se dispõem a cumprir este mandamento, talvez por falta de ensino e de ter a visão correta do que significa dízimo.
Malaquias afirmou que o dízimo é para que haja ‘mantimento na casa do Senhor’. Aplicando-se ao contexto de hoje, é o meio que a Igreja tem aqui na terra para realizar a evangelização, enviar missionários, manter os seus obreiros, cuidar da assistência social, construir templos para abrigar o povo e suprir o dia-a-dia da administração. Poe exemplo: como a igreja poderá ser abençoada com o crescimento, se lhe faltam os recursos para adquirir folhetos, enviar obreiros, dar suporte aos programas de evangelismo e ajudar no cuidado aos carentes da igreja e da comunidade? O dízimo é para isto. Não tem outra finalidade.
b. Bênção para quem paga o Dízimo: - A promessa dada por Deus através de Malaquias impõe uma condição: primeiro trazer os dízimos, depois fazer prova do Senhor, que garante derramar bênção tal, trazendo maior abastança. Porém, é preciso que fique claro: isto não anula as aflições da vida, onde podem aparecer os momentos de sequidão. Agora, com certeza garante vitória aos que, com fidelidade em tudo, atravessam estas horas mais difíceis, pois a palavra de Deus jamais cai por terra. Fazer prova aqui não é chantagear o Senhor, mas saber que Ele é recíproco para conosco, se cumprirmos a nossa parte. ‘Se vós estiverdes em mim’, disse Ele, ‘e as minhas palavras estiverem em vós’.

Veja algumas coisas que acontecem quando, motivado pela visão correta, o crente dizima:

a) sente-se recompensado por ser parte ativa na obra de Deus;
b) Deus o socorre em tempos trabalhosos;
c) Torna-se exemplo para os demais crentes;
d) Deus lhe é recíproco em proporções bem maiores;
e) Os recursos são mais abundantes para os projetos da igreja;
f) A obra de Deus é realizada com maior rapidez.

CONCLUSÃO
Você aprendeu que o ato de dizimar é uma doutrina fundamentada em toda a Bíblia, não sendo portanto, uma imposição humana. Viu também que é um ato de fé e de gratidão a Deus por todas a s bênçãos recebidas. A obra de Deus na terra depende de crentes fiéis que, como mordomos, não roubam ao Senhor mas, devolvem-lhe o que lhe é devido. Faça sua parte.

IEQ do Cotolengo - Louvor e adoração

O louvor, o sacrifício de louvor, de acordo com a própria Bíblia, é o fruto dos lábios que confessam o nome de Jesus (Heb.13:15).

Adorar a Deus é reconhecer e confessar Sua glória, Seu poder, Sua majestade, Sua magnificência, não importando o que Ele faça ou deixe de fazer. A adoração é pelo que Deus é.Na adoração, nos humilhamos diante de Deus, reconhecemos e exaltamos a glória, majestade e poder. Às vezes mesmo sem palavras.Na adoração nada se pede, nada se reivindica, nada se agradece. Apenas se exalta e glorifica ao Senhor nosso Deus. Apenas... se adora e se alegra pela simples presença de DeusTemos aprendido que para tocar na casa de Deus, um simples conhecimento da arte de tocar ou cantar não é suficiente. Como posso ministrar a Deus se não tenho amor por vidas, compaixão pelos perdidos, uma chamada ardente, por conquistar as nações por herança para o Grande Yeshua? Jesus disse: "... Ide e fazei discípulos..." (Mt 28.19,20) Para ser um músico ungido, não basta conhecer a arte, é necessário dar o fruto que Deus espera de cada um de nós, discípulos de Jesus. A ordem é para todos. Não acreditamos em uma adoração descomprometida com: ganhar vidas, consolidá-las, discipulá-las e enviá-las. A visão também está responsabilizada aos músicos que ministram na Casa do Senhor, pois quando nos reunimos como igreja, a atmosfera do culto a Deus muda se, verdadeiramente, estamos cumprindo sua chamada "ganhar almas". O que apresentamos a Deus como oferta de louvor é resultado de uma vida intensa de dedicação a Ele e sua obra. Músico ganha almas, gera frutos para Deus. Na visão, ninguém está isento dessa chamada, que não é fardo, mas agrada o coração do Pai. Os levitas foram chamados e separados para servir. Servir e adorar em unidade. Servir a Deus, à Casa de Deus, ao povo de Deus, a seus líderes, sem murmurar. Tudo o que faz é com coração inclinado para Deus, com a vida correta e com disposição ministrada pelo Espírito Santo.
No Ministério Levítico não existe oportunidade, existe "chamamento". E esse chamamento envolve saber que só se tem uma vontade: fazer a vontade de quem o legitimou. Obras da carne não são próprios de um Levita de Excelência. Eis o que lhe é próprio: bondade, mansidão, temperança, amor, alegria. E esta alegria não é apenas um estado da alma. É gozo, um Fruto do Espírito. Não é condição física, é uma atitude espiritual. Alegria não é resultado de uma conquista, mas sim estratégia para vitória. Não produzimos uma alegria. Recebemos. O levita tem facilidade de receber, pois é sensível, é apaixonado por Deus.

domingo, 6 de setembro de 2009

A verdade prevalece sobre a mentira

A VERDADE PREVALECE SOBRE A MENTIRA -MATEUS 28:11-15;ATOS 4:32-37

INTODUÇÃO—Nesses versículos lido encontramos dois grupos de pessoas. Um grupo financiando a mentira e o outro grupo financiando a verdade. Deus, através desses dois grupos, tem uma grande revelação para nós.

CORPO- Mateus 28:11-15—Encontramos aqui,um grupo financiando a mentira.Logo em seguida, após a morte de Jesus, os sacerdotes e os fariseus se reuniram e decidiram colocar guardas no sepulcro de Jesus.Pois eles ouviram Jesus falar que ao terceiro dia ressuscitaria e julgaram que os discípulos de Jesus tiraram o corpo do sepulcro.
V-11—Os guardas viram realmente que Jesus ressuscitou e contaram o fato aos príncipes e sacerdotes.Contaram exatamente com tinha acontecido.(Mateus 28:2-4).O diabo, mesmo sabendo de sua derrota, ele ainda tentou dar sua última cartada.

V-12-15—As autoridades da cidade se reuniram, tirou uma grande oferta entre eles.Os escribas e fariseus deram dinheiro alto para os soldados não contarem a verdade, mas sim contarem que foram os discípulos que roubaram o corpo de Jesus.

Atos 4:32-37—Agora encontramos aqui outro grupo financiando a verdade.A igreja é o grupo que financia a verdade.No mundo tem um enorme grupo que está financiando a mentira.Porque que os espíritas, macumbeiros, terreiros crescem dia a dia? É porque as pessoas lá fora investem pesado para que a doutrina do diabo cresça.Enquanto que a igreja de Cristo que é a verdade, muitos estão deixando de investir na verdade quando não consagram o dízimo e ofertas e não dão ofertas para missões.Cada vez que você deixa de consagrar seu dízimo e ofertar, você está contribuindo para que uma alma vá para o inferno.Por isso que quem é dizimista e dá ofertas é abençoado; pois cada vez que você consagra seu dízimo, e dá ofertas,você está contribuindo para salvação de uma alma e uma alma vale mais que o mundo inteiro.Essa é a visão.

CONCLUSÃO—Aquele menino investiu na verdade, dando os pães e os peixes aos pés de Jesus.(João 6:9, 10).Barnabé investiu na verdade, dando sua fazenda aos pés dos apóstolos.(Atos 4:36, 37).A viúva investiu na verdade, dando comida para Elias (I Reis 17:8-16).Deus investiu na verdade, dando Seu Filho.Jesus investiu na verdade, dando Sua vida na cruz.E você? Você quer ter uma vida abençoada?Começa investir na obra de Deus.Elias ensinou a viúva provar a Deus (I Reis 17:13-16).E eu estou te ensinando colocar também Deus à prova.O Deus de Elias está vivo.Se você investir na obra de Deus, a tua vida financeira vai mudar.Diabo, agora é a tua vez de chorar.Você que tem passado vergonha tem sido humilhado, com cobranças em tua porta, Deus tem uma promessa para você (Isaias 61:7).Você que tem achado que a tua vida tem sido motiva de vergonha, e por isso você não encontra motivo de louvar o Senhor, a partir de hoje o Senhor fará da tua vida o motivo de louvor.Haverá uma transformação radical na tua vida, se você começar a investir na verdade.Deus fez uma aliança com você (Salmo 89:3).Deus é formidável no meio do Seu povo, por isso deve ser reverenciado por todos nós. (Salmo 89:7). Talvez ondas de problemas tem se levantado contra você,mas Deus quer cumprir a Sua promessa na tua vida )Salmo 89:9).

Fonte: www.quadrangular.com.br
Rev. Carlos Henrique