domingo, 13 de setembro de 2009

IEQ do Cotolengo - O dízimo no Novo Testamento

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O Dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento. O escritor da Epístola aos Hebreus estabelece uma vinculação direta entre esta prática e o Novo Testamento, quando menciona o fato de Abraão ter pago o dízimo de tudo a Melquisedeque. Vale lembrar, inclusive, que o mesmo autor afirma ser Cristo sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus 5:10). Ora, isto quer dizer que, se a ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos, sem alteração, e isto inclui o dízimo. Pagar o dízimo, portanto, é dar seqüência, em Cristo, ao sacerdócio de Melquisedeque, que é 'sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre' (Hebreus 7:3).
a. Jesus e o Dízimo: - O próprio Cristo não passou ao largo do dízimo. Leia Mateus 23:23 e 24.
Você descobriu, entre outras coisas, que a pratica do dízimo entre os contemporâneos de Jesus tornou-se legalista e ostentatória de falsa espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinação para serem vistos e honrados pelos homens, e não como fruto sincero de corações agradecidos. Era apenas aparência, nada mais. Todo o texto de Mateus 23 enfatiza este lado da arrogância, da falsa religiosidade, onde a hipocrisia se reveste de justiça para tornar-se a glória de corações iníquos e apodrecidos.
Alguns podem pensar, à primeira vista, que Jesus estivesse condenando o dízimo. Porém, uma leitura mais acurada do texto (versículo 23) revela que Ele estava reprovando a motivação errada. Foi isto que deixou claro ao afirmar: ‘...pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé’. Ou seja, uma coisa não pode existir sem a outra. É tanto que acrescentou: ‘Deveis, porém, fazer estas coisas (viver o juízo, a misericórdia e a fé), e não omitir aquelas’ (dizimar a hortelã, o endro e o cominho). O que Jesus fez foi reforçar o conceito de que o dízimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justiça, é um ato de fé que produz obediência voluntária aos mandamentos da Palavra de Deus.
b. O Dízimo nas Epístolas: - Ainda que a Palavra dízimo não apareça nos ensinos do apóstolo Paulo, está implícita todas as vezes em que ele admoesta sobre a contribuição. Leia 1 Coríntios 16:2.
Duas coisas aparecem no texto: as contribuições eram feitas no primeiro dia da semana (domingo), proporcionalmente à prosperidade de cada um. O dízimo é exatamente isto. Quando se paga 10%, ele sempre será proporcional. Em outras palavras, quanto mais o crente prospera, mais contribui. O apóstolo também reitera o conceito de que a contribuição sistemática, além de proporcional, deve ser oriunda da motivação correta. Ele afirma: ‘Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria’ (2 Coríntios 9:7).

AS BÊNÇÃOS QUE ACOMPANHAM OS DÍZIMOS
a. Bênçãos para a Igreja: - Se todos os crentes pagassem o dízimo, não haveria necessidade de a Igreja local lançar mão de campanhas financeiras para a execução de sua tarefa. O que ocorre é exatamente o oposto. É pequeno o percentual dos que se dispõem a cumprir este mandamento, talvez por falta de ensino e de ter a visão correta do que significa dízimo.
Malaquias afirmou que o dízimo é para que haja ‘mantimento na casa do Senhor’. Aplicando-se ao contexto de hoje, é o meio que a Igreja tem aqui na terra para realizar a evangelização, enviar missionários, manter os seus obreiros, cuidar da assistência social, construir templos para abrigar o povo e suprir o dia-a-dia da administração. Poe exemplo: como a igreja poderá ser abençoada com o crescimento, se lhe faltam os recursos para adquirir folhetos, enviar obreiros, dar suporte aos programas de evangelismo e ajudar no cuidado aos carentes da igreja e da comunidade? O dízimo é para isto. Não tem outra finalidade.
b. Bênção para quem paga o Dízimo: - A promessa dada por Deus através de Malaquias impõe uma condição: primeiro trazer os dízimos, depois fazer prova do Senhor, que garante derramar bênção tal, trazendo maior abastança. Porém, é preciso que fique claro: isto não anula as aflições da vida, onde podem aparecer os momentos de sequidão. Agora, com certeza garante vitória aos que, com fidelidade em tudo, atravessam estas horas mais difíceis, pois a palavra de Deus jamais cai por terra. Fazer prova aqui não é chantagear o Senhor, mas saber que Ele é recíproco para conosco, se cumprirmos a nossa parte. ‘Se vós estiverdes em mim’, disse Ele, ‘e as minhas palavras estiverem em vós’.

Veja algumas coisas que acontecem quando, motivado pela visão correta, o crente dizima:

a) sente-se recompensado por ser parte ativa na obra de Deus;
b) Deus o socorre em tempos trabalhosos;
c) Torna-se exemplo para os demais crentes;
d) Deus lhe é recíproco em proporções bem maiores;
e) Os recursos são mais abundantes para os projetos da igreja;
f) A obra de Deus é realizada com maior rapidez.

CONCLUSÃO
Você aprendeu que o ato de dizimar é uma doutrina fundamentada em toda a Bíblia, não sendo portanto, uma imposição humana. Viu também que é um ato de fé e de gratidão a Deus por todas a s bênçãos recebidas. A obra de Deus na terra depende de crentes fiéis que, como mordomos, não roubam ao Senhor mas, devolvem-lhe o que lhe é devido. Faça sua parte.

IEQ do Cotolengo - Louvor e adoração

O louvor, o sacrifício de louvor, de acordo com a própria Bíblia, é o fruto dos lábios que confessam o nome de Jesus (Heb.13:15).

Adorar a Deus é reconhecer e confessar Sua glória, Seu poder, Sua majestade, Sua magnificência, não importando o que Ele faça ou deixe de fazer. A adoração é pelo que Deus é.Na adoração, nos humilhamos diante de Deus, reconhecemos e exaltamos a glória, majestade e poder. Às vezes mesmo sem palavras.Na adoração nada se pede, nada se reivindica, nada se agradece. Apenas se exalta e glorifica ao Senhor nosso Deus. Apenas... se adora e se alegra pela simples presença de DeusTemos aprendido que para tocar na casa de Deus, um simples conhecimento da arte de tocar ou cantar não é suficiente. Como posso ministrar a Deus se não tenho amor por vidas, compaixão pelos perdidos, uma chamada ardente, por conquistar as nações por herança para o Grande Yeshua? Jesus disse: "... Ide e fazei discípulos..." (Mt 28.19,20) Para ser um músico ungido, não basta conhecer a arte, é necessário dar o fruto que Deus espera de cada um de nós, discípulos de Jesus. A ordem é para todos. Não acreditamos em uma adoração descomprometida com: ganhar vidas, consolidá-las, discipulá-las e enviá-las. A visão também está responsabilizada aos músicos que ministram na Casa do Senhor, pois quando nos reunimos como igreja, a atmosfera do culto a Deus muda se, verdadeiramente, estamos cumprindo sua chamada "ganhar almas". O que apresentamos a Deus como oferta de louvor é resultado de uma vida intensa de dedicação a Ele e sua obra. Músico ganha almas, gera frutos para Deus. Na visão, ninguém está isento dessa chamada, que não é fardo, mas agrada o coração do Pai. Os levitas foram chamados e separados para servir. Servir e adorar em unidade. Servir a Deus, à Casa de Deus, ao povo de Deus, a seus líderes, sem murmurar. Tudo o que faz é com coração inclinado para Deus, com a vida correta e com disposição ministrada pelo Espírito Santo.
No Ministério Levítico não existe oportunidade, existe "chamamento". E esse chamamento envolve saber que só se tem uma vontade: fazer a vontade de quem o legitimou. Obras da carne não são próprios de um Levita de Excelência. Eis o que lhe é próprio: bondade, mansidão, temperança, amor, alegria. E esta alegria não é apenas um estado da alma. É gozo, um Fruto do Espírito. Não é condição física, é uma atitude espiritual. Alegria não é resultado de uma conquista, mas sim estratégia para vitória. Não produzimos uma alegria. Recebemos. O levita tem facilidade de receber, pois é sensível, é apaixonado por Deus.