segunda-feira, 30 de novembro de 2009

IEQ do Cotolengo. Segunda vez?

SEGUNDA VEZ?


Conta-se que certo homem pecou e pediu perdão a Deus. E o Senhor lhe perdoou. O homem, leve e feliz, continuou o seu caminho.Mais adiante, porém, cometeu um novo deslize e ficou muito triste e envergonhado.

Sua alegria de viver foi-se esvaindo e ele começou a fugir da presença de Deus.
Ao vê-lo tão triste e fugidio, Deus perguntou-lhe:

- Por que andas tão triste, meu filho, fugindo de mim?
- Estou com vergonha, Senhor.
- Vergonha do quê?
- Por causa deste meu pecado.
- Basta que me peças perdão, filho, e, se estiveres arrependido, eu o perdoarei.
- Eu estou arrependido, Pai, mas estou com vergonha, pois esta é a segunda vez que lhe peço perdão por este mesmo pecado.
Mas, para sua surpresa, Deus lhe perguntou:

- Segunda vez? E qual foi a primeira?

Se confessarmos os nossos pecados,ele é fiel e justo para nosperdoar os pecados,e nos purificar de toda a injustiça. "I João 1.9"

O quinto evangelho

O QUINTO EVANGELHO
Juan Carlos Ortiz


Deus deixou-nos 4 Evangelho: 1. O Evangelho Segundo São Mateus 2. O Evangelho Segundo São Marcos 3. O Evangelho Segundo São Lucas 4. O Evangelho Segundo São João Em todos eles Jesus Cristo é apresentado como o Senhor, o centro de tudo. Mas, há um novo evangelho na praça, moderno, em que o homem é o centro de tudo.

Eu o chamo de “O Quinto Evangelho”. É o “Evangelho Segundo os Santos Evangélicos”. Este último é um apanhado geral dos outros quatro; são textos que recolhemos aqui e ali, neles. Pegamos as passagens que mais gostamos, as que oferecem ou prometem alguma coisa (Um espécie de “Caixinha de Promessa”) – como João 3.16 ou 5.24 e assim por diante – e construímos nossa “teologia sistemática” em torno delas, e esquecemos todos os outros versos que apresentam as ordenanças do SENHOR Jesus Cristo. É verdade que nos 4 Evangelhos encontramos muitas promessas para o povo de Deus, mas, também encontramos Seus mandamentos.
Quem autorizou tal liberdade? Quem disse que tínhamos permissão para apresentar apenas as promessas?

Suponhamos que estamos assistindo a um casamento, e quando chega o momento de o casal repetir os votos matrimoniais, o noivo diz: “Pastor, eu aceito esta mulher como minha cozinheira particular”, ou “como minha arrumadeira pessoal”. O quê?
A noiva provavelmente diria: “Ei, espere um pouco! É verdade que eu vou cozinhar, vou lavar a louça, vou arrumar a casa. Mas não vou ser sua empregada – vou ser sua esposa. Você terá de amar-me, dar-me seu coração, seu lar, seus talentos – tudo!”.

Com Jesus também é assim. Ele é nosso Salvador e Médico. Tudo isso é verdade. Mas não podemos recortar Jesus em partes e escolher apenas as partes que mais nos agradam.
Estamos nos comportando como criancinhas que recebem uma fatia de pão com geléia. Lambem a geléia e depois devolvem o pão. A mãe passa um pouco mais de geléia, e novamente elas lambem a geléia e devolvem o pão.

O Senhor Jesus é o Pão da Vida, e talvez o céu possa ser comparado com o doce. Mas temos que comer o pão e a geléia.

Seria muito interessante se durante um congresso de teólogos eles chegassem à conclusão de que não existe céu nem inferno. Quantas pessoas permaneceriam em suas igrejas depois que tal descoberta fosse divulgada? A maioria sairia: “Se não existe nem céu nem inferno, para que estou vindo aqui?”

Elas têm freqüentado a igreja apenas por causa da geléia, atendendo a seus próprios interesses – para se curarem, se realizarem, se sentirem felizes, para escaparem do inferno, para chegar ao céu. Eles estão seguindo...

O QUINTO EVANGELHO

Quando Pedro concluiu seu sermão no Dia do Pentecostes, ele deixou bem claro o seguinte: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez SENHOR e Cristo". (At 2.36)

Este era o tema da sua mensagem. Quando aquela gente compreendeu que Jesus era realmente o SENHOR, ”compungiu-se-lhes o coração” (vs 37) e começaram a tremer: “Que faremos, irmãos?” indagaram eles. A resposta foi: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. (vs 38).

O evangelho ensinado por Paulo acha-se resumido no Livro aos Romanos 10.9: “Se com a tua boca confessarem a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Ele é o SENHOR. Ele não é apenas o Salvador.
Deixe-me dar um exemplo a respeito deste Quinto Evangelho: Em Lucas 12.32, lemos o seguinte: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. Este verso é altamente apreciado por todos os crentes. Mas, e o verso seguinte: “Vendei os vossos bens e daí esmolas”?

Nunca ouvi um só sermão baseado neste verso, porque não pertence ao Quinto Evangelho. O verso 32 se encontra no Quinto Evangelho, mas o verso 33 não – e ele é uma ordenança de Jesus.

Jesus ordenou que não matássemos. Jesus ordenou que amássemos nosso próximo. Jesus ordenou que vendêssemos os nossos bens e déssemos esmolas. Quem está autorizado a decidir quais os mandamentos de Deus que são obrigatórios e quais são optativos? O Quinto Evangelho introduziu uma estranha inovação: mandamento optativo. Você faz se quiser, mas se não quiser, está tudo certo também. É como se o Departamento de Trânsito lançasse um novo código de trânsito, mas escrevesse na capa: "Estas novas leis de trânsito são optativas; você cumpre se quiser". Estranho, não?

Mas não é assim o genuíno Evangelho do Reino. No verdadeiro Evangelho Jesus Cristo é o Senhor, o comandante, o "manda-chuva", aquele que determina, que não pede - manda.
Ou você obedece, ou é rebelde. Ele disse: "Se alguém me ama, guardará as minhas palavras". João 14.23a

E disse também: "Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia". João 12.48

Você ama Jesus? Qual evangelho você segue?

Pr Juan Carlos Ortiz (adaptado) Fonte: Livro O discípulo, Editora Betânia.

IEQ do Cotolengo. Considerai o vosso passado

CONSIDERAI O VOSSO PASSADO
Ageu 1.1-10


Os judeus retornaram do exílio sob o decreto do rei Ciro da Pérsia, em 538 a.C., e iniciaram a reconstrução do templo. Oposições externas e desencorajamentos internos fizeram com que eles abandonassem o projeto durante dezesseis ou dezessete anos (Ed 4.1-4).

O Senhor conclama o remanescente infiel do povo da sua aliança para arrepender-se e reconstruir o seu templo. A preocupação de Deus está baseada na sua vontade soberana e no seu desejo de ser honrado (1.8). A indiferença do povo em reconstruir o templo demonstrava uma indiferença mais profunda pela presença singular de Deus. Eles viviam sob as maldições da aliança (1.6, 9, 11), mas não percebiam isso.

Deus, então, os faz refletir: CONSIDERAI O VOSSO PASSADO!

1. UMA TRAIÇÃO É DESMASCARADA a) Eu, o Senhor vosso Deus os libertei do exílio para reconstruir minha casa. b) Vocês ficam dizendo: "Ainda não é tempo de edificar a Casa do Senhor". c) Mas, por outro lado, vocês estão construindo suas próprias casas. É justo que a minha casa fique em ruínas?

2. UMA MALDIÇÃO É IDENTIFICADA (A maldição da aliança) a) Tendes semeado muito e recolhido pouco. b) Comeis, mas não chega para fartar-vos. c) Bebeis, mas não dá para saciar-vos. d) Vestis-vos, mas ninguém se aquece. e) O que recebe salário, recebe-o num saco sem fundo. f) Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco... g) ... e esse pouco, quando trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. h) Os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos. i) Fiz vir a seca sobre a terra. Porque? Por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa.

3. UMA PROPOSTA É FEITA a) Trazei madeira e edificai a casa. b) Dela me agradarei e serei glorificado.
Sabemos que Deus haveria de reverter aquele quadro de maldição em benção, pois sua palavra promete no Salmo 37.4: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração".
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Há uma semelhança muito grande entre esta história e nossas vidas: a) Também fomos libertados do cativeiro (do pecado). b) Deus designou para cada um de nós uma missão no seu Reino. c) Devemos buscar o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar. d) Se agirmos assim, Deus se agradará de nós e o Seu Nome será glorificado.

Por outro lado, quando abandonamos a Casa do Senhor para correr atrás dos nossos próprios interesses, a nossa situação fica igual à daquelas pessoas: "... esperamos o muito, mas eis que vem a ser pouco". Cada vez menos.

Acabamos, por fim, numa armadilha: Quanto mais corremos atrás dos nossos interesses, menos temos e mais temos que correr.

Deus nos faz uma proposta:
CUIDA DA MINHA CASA QUE EU CUIDO DA SUA.

Considerai o vosso passado! Nesta passagem de ano, faça sua reflexão e decida priorizar a Casa de Deus no ano que vem.

Faça uma experiência! Tenho certeza de que você não se arrependerá.
Deus seja louvado!

Autor: Pr Franco