segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cristal, Cristina, Tina, crank, ice, speed, cocaína do operário

"Não há ninguém lá fora alertando as pessoas sobre o cristal. No momento ela ainda é considerada chique".
Essa metanfetamina é conhecida por vários nomes como, Cristal, Cristina, Tina, crank, ice, speed, cocaína do operário e quando misturada a outras substâncias que a faz mais barata, passa a ser chamada de manivela.
A Cristal que pode ser cheirada, fumada, inalada, injetada ou tomada por via oral, inunda o cérebro com dopamina, uma substância reguladora do prazer, motivação, atenção e movimento. Seus usuários sentem a autoconfiança ir às alturas, incrível sensação de bem-estar, vigorosos, cheios de energia, invencíveis e com o desejo sexual ampliado ao extremo (levando a um comportamento excessivo e perigoso).
Uma grande preocupação é com os portadores do vírus HIV que, quando a consomem sentem-se tão bem a ponto de correr risco de morte, abandonando o tratamento essencial à sobrevivência.
A droga Cristal que proporciona longas horas de prazer intenso, logo vem cobrar seu verdadeiro preço. Depois de vários dias de consumo, por ter ficado muito tempo sem alimento, sem dormir e em atividade frenética, a pessoa sente-se extremamente esgotada, irritada, ansiosa e agitada.
As doses elevadas e repetidas por diversos dias podem provocar o delírio, pânico, alucinações visuais e auditivas, paranóia, comportamento anti-social, agressividade.
A metanfetamina provoca hipertermia, aumenta a freqüência respiratória, a cardíaca e a tensão arterial, podendo causar lesão irreversível nos vasos sanguíneos cerebrais, produzindo derrames. Outros efeitos do abuso incluem problemas respiratórios, irregularidade das batidas do coração e anorexia extrema. Como é alta e rapidamente viciante, logo cria tolerância, obrigando os usuários a aumentar as doses, o que pode ocasionar colapso cardiovascular e a morte.
A taxa de mortalidade por overdose de Cristal está elevadíssima nos EUA. Por todos os transtornos e dores que vem causando a Cristal já está sendo conhecida por um outro nome: a maligna.
 
Fonte:Secr. Saúde RS