sábado, 21 de agosto de 2010

Vaticano quer conter evangélicos com padre acusado de forjar milagre

 Documentos obtidos pelo autor de “Padre Cícero: Poder, Fé e Guerra no Sertão” nos arquivos do Vaticano mostram que a Igreja Católica deu a largada para criar um santo brasileiro, com a intenção de conter a ofensiva evangélica no país, o que pode abrir terreno para uma nova era de exploração política e comercial da religião no Nordeste.
O livro de 544 páginas começou a chegar às livrarias, nesta quinta-feira (12). Lançado pela Companhia das Letras, a obra é fruto de um trabalho de pesquisa de dois anos nos arquivos da Igreja Católica. Atualmente, no Vaticano, há um processo de reabilitação do padre Cícero (1844-1934), excomungado no passado devido a seus relatos de milagres.
Em podcast, o autor Lira Neto conta que o papa Bento 16 abriu o processo de reabilitação do padre, que morreu proibido de batizar, casar, celebrar missa, ouvir confissões, entre outras tarefas sacerdotais.


Ele cita os passos do processo de reabilitação rumo a uma canonização. O primeiro passo é a anistia, em que o padre será absolvido das acusações de forjar milagres. Depois, avança para uma beatificação até ser saudado como santo, em um processo que pode durar décadas, mas que pode ser acelerado devido aos planos do Vaticano de evitar uma perda mais acentuada de devotos para as igrejas neopentecostais.


O biógrafo diz que já surgem sinais mais claros da reabilitação, como a elevação da igreja construída por Cícero em Juazeiro do Norte (CE) à condição de basílica, bem como a instalação de um vitral ao lado dos santos católicos na capela em que o corpo do padre está enterrado.


Ele diz que existe uma mercatilização da fé usando a imagem de Cícero, mas também lembra o aspecto social e transgressor da questão: cerca de 2,5 milhões de devotas já consideram um santo o “padim Ciço”, como dizem, na contramão das ordens da cúpula católica.


“É uma fé insubmissa, indomável, que não se enquadra nos rituais oficiais da igreja”, afirma o biógrafo.



Jornalista Lira Neto lança biografia de Padre Cícero

Tudo começou em 1889, quando Cícero, então um jovem sacerdote de Juazeiro do Norte, ao oferecer a comunhão à beata Maria de Araújo, viu a hóstia simplesmente… sangrar. O evento se repetiria inúmeras vezes, com diferentes audiências. Médicos foram chamados, mas não conseguiram explicar o fenômeno, considerado, a partir de então, um milagre pela população local. Os homens da Igreja, porém, não acreditaram no que se passava. Julgaram Cícero um mistificador, um explorador da ingenuidade popular.


Os relatos do livro referentes a passagens supostamente milagrosas são muito vívidos. Apesar de não ser religioso, Lira Neto não nega de modo taxativo esses eventos. “Algo aconteceu ali”, diz. No texto, porém, deixa transparecer certa ironia com relação a episódios que parecem delirantes. “Uso um pouco de humor. Por outro lado, alimento um profundo respeito pela devoção alheia.”


Para reconstruir tais eventos e o diálogo entre autoridades da Igreja no Brasil e destes com Roma e o tribunal do Santo Ofício, Lira Neto contou com o acervo da Cúria do Crato, onde estão mais de 900 cartas.


Também conseguiu uma fonte de informações valiosa no Vaticano, que não revela. O livro mostra como, suspenso das atividades sacerdotais, Cícero voltou-se para a política. Lira Neto acha que, assim, demonstrou capacidade de reinvenção. “Cícero foi engolfado pelo instante histórico que o gerou. Mas soube se posicionar e sobreviveu a outros beatos, varridos pela história.”


Samba e cachaça

O biógrafo diz querer desconstruir a imagem de místico caricato do líder. Considera-o um homem inteligente e sagaz ao fazer alianças. E muito, mas muito conservador. Era obcecado por reconstituir famílias desagregadas. Posicionava-se contra o samba e a cachaça. O tom de seus discursos, muitas vezes, era apocalíptico.
O autor chama a atenção para os dois universos diferentes que o formaram. “Tinha um pé no universo sertanejo, mas carregava a rigidez do seminário em que estudou. Não era culto, mas lia livros de autores ocultistas. Tinha dificuldade na articulação das ideias e concebia o mundo com simplicidade.
Mas era hábil nas relações e, com isso, manteve-se.” Lira Neto trabalhou mais de dez anos no jornal “O Povo” como repórter e, depois, como ombudsman da publicação. Também é autor das biografias “Maysa” e “Castello”.


Conta que sempre sonhou em escrever a história do Padre Cícero, mas que achava o personagem “grande demais”. A perspectiva de mexer com documentos inéditos o estimulou a ir em frente com o projeto. O jornalista não tem dúvida de que Cícero será absolvido.
Considera que o interesse da Igreja Católica no processo é o de deter o avanço da Igreja Evangélica no Brasil ao atrair para si um ícone popular que costuma levar mais de 2,5 milhões de peregrinos todos os anos a Juazeiro do Norte.

Fonte:Gospel prime

Evangelismo

Como podem os Cristãos envolver-se no evangelismo? Eles devem pessoalmente assumir a responsabilidade de transmitir o evangelho. A Bíblia diz em Mateus 9:37-38 “Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”


O evangelismo é um trabalho para todos os Cristãos em todo o mundo. A Bíblia diz em Mateus 28:19-20 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”

Compartilhar Jesus Cristo com outros deve ser parte do nosso estilo de vida. A Bíblia diz em Colossenses 1:26-29 “O mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.”

As Boas Novas devem ser pregadas em toda a parte antes de Jesus voltar. A Bíblia diz em Mateus 24:14 “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”

Não precisa ser sofisticado, ou ter muitos diplomas para compartilhar Jesus Cristo com outros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:1-5 “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”

Deus nos chama a ser representantes de Jesus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 5:20 “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.”

Evangelismo é falar sobre Cristo, mas é também ser um modelo da verdade. A Bíblia diz em Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” . A Bíblia diz em João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”

Evangelismo é mais que pregar e dar testemunho. A Bíblia diz em Isaías 61:1 “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.”

Fonte:
Jesus voltará

Quantos Evangélicos há no Brasil?

Fonte: IBGE
Análise e Gráficos: SEPAL Pesquisas



Fontes de Dados: O IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é uma fonte confiável de dados sobre a população evangélica devido às suas boas pesquisas. Durante a década de 90, importantes estudos acadêmicos e sociológicos que confirmam a validade dos dados do IBGE, foram publicados pelo ISER, Instituto de Estudos da Religião, do Rio de Janeiro e pelo Departamento de Sociologia da USP em São Paulo.
Temos que reconhecer que os dados do Censo não respondem a todas as perguntas. Por exemplo, quais grupos étnicos já foram alcançados com o Evangelho e quais não? Quantas igrejas locais já foram implantadas e onde se localizam? Porém, enquanto a Igreja brasileira se organiza para fazer sua própria pesquisa, muitas conclusões e observações podem ser feitas com base nos dados já existentes que ajudam a estabelecer alvos e planejar o trabalho na obra de alcançar o nosso Brasil com o Evangelho de Jesus Cristo.
Nos últimos anos, a Sepal Pesquisas e o Projeto Brasil 2010 levantaram informações em algumas cidades brasileiras. Visite o site www.brasil2010.org para ler os relatórios.
As informações a seguir foram baseadas nos dados do IBGE dos Censos de 1980, 1991 e 2000. Para pesquisar pessoalmente os dados sobre os grupos religiosos do Brasil, você pode visitar a página do IBGE na Internet (www.sidra.ibge.gov.br).



O Crescimento da Igreja Evangélica no Brasil:
Agradecemos a Deus pelo extraordinário crescimento que Ele tem dado à Igreja Evangélica no Brasil! A Igreja cresceu mais que o dobro do ritmo da população durante mais de 20 anos. De 1970 até 1980 a Igreja cresceu 5,06% ao ano enquanto a população cresceu 2,48% ao ano. De 1980 a 1991, este crescimento continuou numa taxa semelhante, apesar do crescimento da população diminuir um pouco (5,18% ao ano - Igreja e 1,93% ao ano - população). De 1991 a 2000, a diferença entre o crescimento da população e o crescimento dos evangélicos aumentou; o crescimento dos evangélicos chegou a superar em quatro vezes o crescimento da população do país (7,43% ao ano - Igreja e 1,63% ao ano – população).
Este gráfico mostra o crescimento dos evangélicos e da população no Brasil de 1980 a 1991 e de 1991 a 2000. Como pode perceber, existem variações regionais, mas o país como um todo tem mostrado pouca mudança no seu ritmo de crescimento durante este longo período. Também pode ser notado que o ritmo de crescimento da Igreja aumentou em todas as regiões.



O Tamanho da Igreja Evangélica Brasileira:
Então quantos evangélicos temos no Brasil? Em 1970, o Censo constatou uma população evangélica de 4,8 milhões; em 1980 foi de 7,9 milhões; em 1991 foi de 13,7 milhões; e em 2000 foi de 26,1 milhões. Este gráfico mostra que, se o crescimento constatado entre 1991 e 2000 continuar, a população evangélica brasileira chegará a aproximadamente 55 milhões no ano 2010.
E se o crescimento continuar neste ritmo, a igreja evangélica do Brasil alcançará 50% da população no ano 2022.
Em toda a região Sul o crescimento dos evangélicos foi somente 4,32% comparado com um crescimento geral do país de 7,43%.
Oremos pela Igreja dessa região e louvemos a Deus pelo crescimento saudável da Igreja Evangélica Brasileira em taxas quatro vezes maiores que a taxa de crescimento da população durante a última década.


A presença evangélica no país não é igual em todas as regiões. A Região Nordeste está muito atrás do restante do país em termos de presença evangélica. De fato, em 2000, a porcentagem de evangélicos naquela região era somente 10,26% enquanto a média para o país inteiro era 15,41% de evangélicos.
Comparando-se as regiões do Brasil, a região Nordeste tem a menor porcentagem de evangélicos do país. Oremos pela Região Nordeste.
Para 2005, este seria o mapa da porcentagem de evangélicos na população em cada estado do Brasil usando uma projeção baseada no crescimento verificado entre 1991 e 2000. Observamos 4 estados com médias acima de 30%.
Nota-se que a região Nordeste continua sendo a região com menores índices e o estado do Piauí o único com índice inferior a 10% de evangélicos.

CONCLUSÃO
Temos muitos motivos para louvar ao Senhor, e também muito trabalho ainda para fazer.